A lenda urbana do "tumor do frango"

*Aviso: Por favor, se tiver estômago fraco ou se estiver comendo... não leia!

Todo mundo conhece uma lenda urbana. Aquelas historinhas sobre algo extraordinário que aconteceu com o "amigo do seu amigo", folclore moderno. Pois bem. Assistindo ao filme Lenda Urbana 2 (Urban Legends - Final Cut) na rede "glóbulo", não pude deixar de reparar num diálogo interessante (já que o filme nao era). Contavam uma lenda urbana em que, uma menina comia seu sanduíche (iche-iche) de frango com maionese tranquilamente, mas descobre em seguida que não havia maionese no lanche! E sim o pus de um tumor do pobre frango, utilizado na refeição. Ha!! Bom, essa eu não conhecia. Já tinha ouvido aquela, da cabeça de frango empanada, encontrada junto aos pedaços de frango de McNuggets. Boatos... mas essa do tumor... superou!

Nojento, mas acreditem... isso quase aconteceu comigo! E duas vezes! Ás vezes as lendas urbanas são mais reais do que parecem...

O que era realmente eu não sei. Mas, uma vez, ao preparar um almoco, qual não foi minha surpresa ao ver uma "maionese" sair de dentro da carne que eu acabava de fatiar? Era uma substância pastosa, de coloração branca, puxada pro amarelo... Me senti no Alien - O oitavo passageiro (1979) (esse sim, um ótimo filme!). Imaginei que diabos seria aquilo, e o estrago que aquilo não faria, caso ingerido...

Sorria!

Como bom advogado, na mesma hora já imaginei em quanto aquilo ia render numa ação. Porém, busquei um acordo primeiro: procurei o super onde havia comprado a carne, um pequeno mercadinho onde me atenderam prontamente, e ficaram tão espantados quanto eu. Me ressarciram imediatamente e ofereceram um bom acordo, bem como um agendamento para uma inspeção do local e a notificação do fornecedor.

Engraçado que, essa não foi a primeira vez! Lá na minha terra, certa feita, eu e uns amigos preparando um churrasco, nos deparamos com um substância muito parecida, dentro da carne. Na época, chegamos a conclusão que deveria ser alguma vacina que não caiu na corrente sanguínea do animal e ficou ali, formando uma bolsa...

Mas, depois do filme, fiquei a imaginar se não era mesmo um tumor...

Em tempos de pererecas nas compotas de pêssego, de larvas em barras de cereais, de tumores causados por vacinas em bovinos... Coisas que vemos, coisas palpáveis (irgh!)... Tento imaginar então, quantas coisas comemos sem saber, por não vermos?

Bom, melhor nem imaginar...

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* Engraçado pensar nesse mecanismo de, eu contando esta história para alguém, (pra você por ex.) e essa pessoa contando pra uma outra, quando essa uma outra contá-la, passará a ser uma lenda urbana?