O homem é propenso a poligamia. Homem no sentido de gênero sexual masculino "macho". Não no sentido de "humanidade", o que exclui as mulheres (Haa!). Sim! Nos tempos mais remotos, assim era nossa cultura sexual e amorosa. Poligamica. Assim nos comportávamos e assim eramos felizes. Essa natureza dos instintos foi sendo reprimida pela sociedade. E passamos, desde então, a conviver com adultos carentes de sexo, neuróticos e problemáticos. Pois negam a tendência biológica do seu ser: potencializar ao máximo as chances de propagar seus genes. Suas armas? Seu esperma, e boas cantadas! Inseminar o maior número de fêmeas possível é o objetivo da missão.
Me chamem de machista, de determinista, de egoísta, de individualista. Mas não sou eu quem diz isso...
Fantasias sexuais com mais de uma mulher sempre fazem parte do nosso imaginário. Definitivamente, a monogamia não é a regra que impera nas férteis mentes dos férteis senhores. Os machos da imensa maioria das espécies animais assim se comporta, farinha do mesmo saco é o tal do homo sapiens.
Do ponto de vista socio-histórico, lá nos primórdios, a poligamia pode ter sido regra nos grupos humanos. Quando em seu estado natural. Pelo menos assim dizem alguns. Um homem com suas escolhidas. E viveram felizes prar sempre.
Rousseau dizia que "o homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se acorrentado". Bonito não? Mas porque então aceitamos essas correntes? Porque nao é mais "aceitavel" ter mais de uma mulher? Vem mais uma vez Rousseau e sua turma, Hobbes e Locke, e complementam: aceitamos os grilhões de um pacto social porque, com o controle das leis e do Estado, conseguimos conviver em sociedade pacificamente. Colocamos nossos direitos sob a direção suprema da vontade geral. A liberdade original, individual, é trocada por uma liberdade civil. Especialistas afirmam que a grama do vizinho nunca deixou de ser mais verde por causa disso...
Mas o contrato social do Rousseau é aplicável ao controle do que é moral sexualmente? I don't know...
Na antiguidade, práticas sexuais de todo tipo eram completamente aceitáveis. Era a normalidade no contexto histórico daquelas sociedades, nas 2 principais civilizações da antiguidade especialmente: a grega e romana. As orgias eram festas frequentes. O vinho rolava solto.
Em que ponto então apareceram os grilhões que cercearam essa tolerância?
Penso que a repressão mais abrupta foi mais a frente, na sociedade feudal da Idade Média. O absolutismo dos reis, somado ao poder de Igreja, buscava legitimar suas acoes e vontades (escravidao, guerras, intolerancia...). Para isso, precisavam talhar a moral e os bons costumes ao seu gosto: a familia patriarcal, com uma esposa submissa, monogamica e monotona passou a ser a regra. Fantasias sexuais, sodomia, sexo oral eram punidos com morte. Pois assim era a vontade divina. Leia-se: orgásmicas festas no apê são reprováveis! Bunda lê lê no more!.
A sexualidade foi reprimida de tal forma e com tal intensidade, que até hoje sentimos os efeitos, na face ruborizada ao falar de sexo. Nao?
Freud explica? Talvez. Melhor perguntar ao Chico Buarque!
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