Responda ligeiro: o que aqueles pivetes da rodoviária, eu, você e as freiras da Ordem de Notre Dame que vivem na floresta densa que recobre a colina por sobre o rio Tangipahoa, temos em comum?
Gostamos de videogame!
Quem teve sua infância e adolescência nos anos 80 e 90 sabe: jogos eletrônicos, fliperamas são "coisas de nerd e de desocupados" e "causam depressão". "Viciam" (esse eu quase concordo!) e "causam danos a vista" (e a prazo). Sem contar que sua mãe jura que os defeitos da TV tem uma causa certa: o maldito videogame. Tudo isso para ficar no básico. Não vou nem contar os casos em que são taxados de "coisa do DEMO" (de "demon" o diabão, e não do nosso quebra-galho "demonstration", meu caro amigo gamer). Já foi dito até que videogame era mecanismo de lavagem cerebral para impor ideologias (tanto quanto é uma novela).
Mas, depois de anos perseguidos pela inquisição dos "bons costumes", um dos entretenimentos mais divertidos já inventados passaram a ser objeto de estudos sérios. E começa, enfim, a ter seu valor reconhecido. São descobertos frequentemente, benefícios para a saúde física e mental de quem joga. Nada que os gamers old school não soubessem!
Os benefícios começam pelo óbvio: o que estimula mais sua imaginação?
- Uma novela das 8h e seus "mistérios"? Em que você senta no sofá e assiste o folhetim
prevendotentando imaginar o queobviamenteacontecerá no próximo capítulo... - Um jogo de videogame ? Em que você acompanha e interage numa aventura que é sua! Toma rumos diferentes de acordo com sua ação, num mundo inimaginável a ser explorado...
Porém, convido-os para uma reflexão mais aprofundada: imagine algum benefício além dos óbvios, vá além daquele "melhorou minha imaginação"... Que benefício te trouxe os irmãos Mario? E o mundo de Link e princess Zelda? E o futurismo do baixinho Mega Man? E os shurikens do Shinobi e Ninja Gaiden? E as pistas psicodélicas do F-Zero?
Afinal, como você seria se não tivesse jogado videogame?
*Leia tambem: 10 coisas que aprendi com os games
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